21 abril 2011



Olá Galera!

Quem me vê escrevendo com certa segurança sobre relacionamentos pode ser levado a acreditar que não encontro problemas na minha vida afetivo-emocional. Grande engano. Esta série de post's que inauguro hoje tem como objetivo dividir com vocês, meus caros leitores, minhas venturas e desventuras amorosas (rss...). Acredito que muitos se identificarão com meus relatos, afinal, o drama relacional é de fato como as novelas: mudam os personagens, muda a época, mas o enredo, em essência, continua sendo o mesmo.

Mas porque então publicar minhas histórias de solteirisse no blog? Por dois motivos básicos: O primeiro porque escrever isso funciona como uma forma de sublimar e elaborar algumas questões. Quando escrevemos ou falamos sobre algo que nos incomoda é nítido como sentimos alívio de nossas angústias. Em termos Freudianos, colocamos palavra em algo que outrora vagava sem significado nos domínios do nosso psiquismo. O motivo número dois é justamente dividir e trocar experiências e mostrar que sofrer em função de um relacionamento (ou a falta dele) não é exclusividade e nem privilégio de ninguém.

Mas para começo de conversa, vamos teorizar um pouco: Com a crescente independência da mulher na sociedade pós-moderna, aquela necessidade de ter um provedor deixa de fazer sentido. Nossas ancestrais das cavernas precisavam se unir com um homem - um neandertal no sentido estrito da palavra - em um relacionamento para garantir sua sobrevivência e de sua prole, tanto no que diz respeito ao acesso à alimentação quanto a segurança contra possíveis predadores.

Ao longo dos séculos seguintes, nos mais diferentes contextos, a mulher continuou tendo sua existência ligada à assistência de um homem, dessa forma, mesmo que indiretamente, as atividades de caça e proteção contra perigos externos ainda se mantinham. Não se tratava mais de matar um leão ou proteger o grupo familiar de um predador, mas o homem ainda tinha como "obrigação" fornecer à mulher os elementos necessários a sua subsistência, em troca de uma parceira para satisfazer suas "demandas sexuais" (Troca que aos olhos dos homens, parece muito justa).

Com a revolução feminista, a inserção feminina no mercado de trabalho e outros elementos históricos importantes, a mulher viu sua necessidade de proteção se esvair. Ela agora era capaz de prover seus próprios recursos (e até matar um 'leão' por dia) e com essa história de "produção independente" nem precisaria se casar para realizar aquele tal "instinto de ser mãe". O tabu da virgindade deixou de fazer sentido e as relações interpessoais assumiram nova configuração. Isso sem falar na liberdade de expressão da sexualidade e outros tantos fatores ligados aos relacionamentos afetivos interpessoais.

Contudo, apesar de não mais haver uma dependência objetiva da mulher em relação ao homem, não são raros os casos em que mulheres bem sucedidas e independentes procuram exaustivamente por seu príncipe encantado e acabam encontrando um neandertal. Ou aquelas, que após longos períodos afastadas das relações estáveis, tem 'rompantes de carência' e buscam encontrar braços fortes que lhe aconcheguem.

Digamos portanto, que me conto entre aquelas descritas na segunda opção. Nesse momento, após passar um longo período sem assumir nada sério com ninguém, resolvi que preciso de um porto para ancorar por um tempo. Confesso que minhas ultimas tentativas foram um fracasso total e, na maioria das vezes, com desfechos que beiravam o cômico. O ultimo, por exemplo, após o 'circo' estar todo armado - com direito a cupido e tudo - eis que surge o o temor de toda pretendente: A EX. E eu que não tenho talento - e nem paciência para lidar com "histerias de Ex", tratei logo de tirar meu time de campo e levar meu barquinho em busca de outro porto mais seguro, pois, se tem uma coisa que eu aprendi é que quando uma Ex permanece na vida de um cara é porque provavelmente (inconscientemente ou não) ele quer e ainda permite que ela permaneça lá. Pensei que não valia a pena o stress...rs....

Enfim, meu barquinho continua a deriva. Vamos ver o próximo ponto onde ele decidirá ancorar. Espero por belas paisagens, só para variar.... rsrsrs....

Até a proxima,

Beijos Apertados.

Cintia.

0 comentários:

Quem sou eu

Minha foto
Betim, Minas Gerais, Brazil
Psicologa de Profissão, Atleticana de Coração e Blogueira de desocupação. Não necessariamente nessa ordem. Futuramente, pretende fazer o que faz todas as noites: Tentar dominar o mundo.

Gostou? Curte

Pesquisar

Siga-nos

Visualizações

Tecnologia do Blogger.

Seguidores

Uêba - Os Melhores Links