21 maio 2011

Olá Galera
Dando um "Pause" na temática relacionamentos, hoje resolvi postar algo, digamos, mais filosófico. É um compartilhar com vocês uma constatação muito interessante que tive esses dias, numa conversa com um colega de trabalho mais experiente, e com muita história para contar.
Um dos meus empregos atuais é em uma Unidade de Pronto Atendimento no Plantão Noturno (é no plural mesmo - empregoS, ou seja, trabalho bastante). E acreditem, isso se demonstra como uma aventura muito louca rsrs... Embora não trabalhe exatamente como psicóloga no PA, como diria uma amiga minha, a escuta a gente nunca desliga. E em uma recente conversa de copa na madrugada fria de uma sexta feira, fiquei por longos momentos a ouvir um médico mais "vivido" contando as histórias de sua vida.
Não pude deixar de contemplar a história com olhos vidrados. Primeiro porque sou apaixonada com história e segundo porque o que ele contava me fazia ter longas reflexões.
O discurso de meu colega, era de quem teve uma vida sem pré-ocupações. De quem não se preocupava com o resultado de suas ações - no bom sentido obviamente. Enfim de alguém que conseguiu a proeza de apertar o botão do "fodas" para a vida e ser feliz.... Ele foi músico, compositor, farrista, bêbado de boteco... Estudante, Acadêmico... e no fim (ou no começo) foi parar na faculdade de medicina. O mais legal disso tudo é que de todas essas experiências ele traz uma humanidade terna, de quem viu que a vida é mais que o pulsar do músculo cardíaco que os poetas insistem em chamar de coração.
Quando discutimos relacionamentos aqui, nesse blog, podemos perceber que o ato de relacionar-se com o outro está carregado de angústias, frustrações e muitas, muitas dúvidas. (Coisas do coração, como dizem por ai). Isso ocorre basicamente porque idealizamos uma pessoa ideal, com uma série de característas que julgamos ser adequadas e esperamos insistentemente que esse ser idelaizado apareça. E o dificil dessa história é que, por mais bacanas que as pessoas que entram na nossa vida possam ser, elas não passarão nem perto de cumprir essas nossas "exigências relacionais".
Dando um "Pause" na temática relacionamentos, hoje resolvi postar algo, digamos, mais filosófico. É um compartilhar com vocês uma constatação muito interessante que tive esses dias, numa conversa com um colega de trabalho mais experiente, e com muita história para contar.
Um dos meus empregos atuais é em uma Unidade de Pronto Atendimento no Plantão Noturno (é no plural mesmo - empregoS, ou seja, trabalho bastante). E acreditem, isso se demonstra como uma aventura muito louca rsrs... Embora não trabalhe exatamente como psicóloga no PA, como diria uma amiga minha, a escuta a gente nunca desliga. E em uma recente conversa de copa na madrugada fria de uma sexta feira, fiquei por longos momentos a ouvir um médico mais "vivido" contando as histórias de sua vida.
Não pude deixar de contemplar a história com olhos vidrados. Primeiro porque sou apaixonada com história e segundo porque o que ele contava me fazia ter longas reflexões.
O discurso de meu colega, era de quem teve uma vida sem pré-ocupações. De quem não se preocupava com o resultado de suas ações - no bom sentido obviamente. Enfim de alguém que conseguiu a proeza de apertar o botão do "fodas" para a vida e ser feliz.... Ele foi músico, compositor, farrista, bêbado de boteco... Estudante, Acadêmico... e no fim (ou no começo) foi parar na faculdade de medicina. O mais legal disso tudo é que de todas essas experiências ele traz uma humanidade terna, de quem viu que a vida é mais que o pulsar do músculo cardíaco que os poetas insistem em chamar de coração.
Quando discutimos relacionamentos aqui, nesse blog, podemos perceber que o ato de relacionar-se com o outro está carregado de angústias, frustrações e muitas, muitas dúvidas. (Coisas do coração, como dizem por ai). Isso ocorre basicamente porque idealizamos uma pessoa ideal, com uma série de característas que julgamos ser adequadas e esperamos insistentemente que esse ser idelaizado apareça. E o dificil dessa história é que, por mais bacanas que as pessoas que entram na nossa vida possam ser, elas não passarão nem perto de cumprir essas nossas "exigências relacionais".
Quando observamos o ato de relacionar sob a ótica da psicanálise, chegamos a conclusão de que quando damos início a uma relação projetamos no outro aquelas características que esperamos, como se fossem um filme sendo projetado na tela do cinema. Com o tempo essa imagem vai se desfazendo e revelando a pessoa real. Essa, ainda conservará algumas das características da "pessoa ideal", mas boa parte delas irá embora junto com a projeção. Se este resto que sobra for suficiente para os dois a relação perdura. Se não... A fila anda...
Pensando sobre esse prisma, o discurso do meu colega tinha uma particularidade muito interessante. Ele se relacionou com a vida de uma forma muito aberta, sem grandes apegos, sem grandes projeções. Ele parece não ter planejado uma vida ideal, mas recebeu de muito bom grado o que a vida lhe ofereceu e no tempo que ofereceu. Talvez, quando pensamos nas relações interpessoais, uma postura a se adequar seja justamente essa: Não esperar demais. Mas sim estar aberto as surpresas que a vida nos reserva.
Convenhamos: Não é muito mais interessante quando a vida nos surpreende?
Pensando sobre esse prisma, o discurso do meu colega tinha uma particularidade muito interessante. Ele se relacionou com a vida de uma forma muito aberta, sem grandes apegos, sem grandes projeções. Ele parece não ter planejado uma vida ideal, mas recebeu de muito bom grado o que a vida lhe ofereceu e no tempo que ofereceu. Talvez, quando pensamos nas relações interpessoais, uma postura a se adequar seja justamente essa: Não esperar demais. Mas sim estar aberto as surpresas que a vida nos reserva.
Convenhamos: Não é muito mais interessante quando a vida nos surpreende?
Bjos Apertados
Cintia.
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- Cintia Coelho
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- Psicologa de Profissão, Atleticana de Coração e Blogueira de desocupação. Não necessariamente nessa ordem. Futuramente, pretende fazer o que faz todas as noites: Tentar dominar o mundo.
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1 comentários:
Bela reflexão.
é verdade. As melhores coisas da vida acontecem na vida da gente quando menos esperamos...
Abraços